sexta-feira, abril 18, 2003

Assim, eu nunca vou ser uma alcólatra. Nunca.
Na época do cursinho a gente matava aula e ia pro bar beber horrores, eu bebia mesmo, várias "porradinhas" (51 e sprite) e ficava mole, com sono e alegre.
E aí que um dia teve um churrasco e eu bebi muitas caipirinhas e muitas cervejas, muitas mesmo eu não lembro nem quantas. E aí que eu cheguei ao ponto de chamar um moço prá ficar com minha amiga na cara dura e abotoar a calça-apertada-zezé-di-camargo de um menino de braço quebrado que tinha acabado de sair do banheiro, que eu NÃO conhecia. Eu nunca tinha visto aquele ser na minha frente!
E vomitei, vomitei horrores.
A partir desse dia eu parei com a minha vida junkie e me tornei uma pessoa sem vícios. Cof cof cof.
Idosa, enferrujada e tal. Ontem eu tomei meia caipiroska e quase capotei. Não arrisquei tomar tudo nem mais nada com medo de ter de ser carregada prá casa. Meu Deus.
E eu achei uma única pessoa que ficou feliz como fato de eu fumar. Ha ha ha.

"As mulheres estragam qualquer romance, com essa mania de querer que eles durem para sempre."
(Oscar Wilde)