segunda-feira, janeiro 12, 2004

então...
sábado eu acordei bem cedo prá ir prá fisioterapia.
voltei prá casa com tanto sono que eu parecia um zumbi, juro.
deitei no sofá e tirei uma soneca, nem almoçar eu almocei, sei que acordei umas duas horas da tarde prá ir pro shopping com a minha mãe trocar uns presentes.
um saco, odeio trocar presentes.
que seja, esse post não é sobre troca de presentes.
esse post é sobre o meu sonho.
eu nunca lembro dos meus sonhos, bem difícil disso acontecer.
fato que eu sonhei com o pretê-jason.
segunda ou terceira vez que isso acontece, me lembro de uma outra vez, e nesse sonho foi a mesma coisa e situação.
eu sempre reencontro ele e fico morrendo de medo dele sumir da minha frente e eu perdê-lo de novo prá sempre.
é um desespero tão grande que eu sempre acordo assustada, com aquele aperto no peito. terrível.
eu estava numa pizzaria com várias pessoas conhecidas inclusive meus pais, sentada num banco, e do meu lado um moço lindo, lindo, lindo, que me abraçava e me dava beijinhos, um fofo. de pé na minah frente estava ele.
e quando eu o vi meu coração disparou e eu tive vontade de chorar.
e eu o olhava nos olhos, pedindo, quase implorando prá ele se lembrar de mim, prá ele me falar um oi.
e num momento ele olhou bem no fundo dos meu solhos e eu fiquei grata por ele ainda se lembrar de mim, e por estar me olhando tão profundamente, porque aquilo significou alguma coisa prá mim.
e eu insitia em olhar, mesmo estando acompanhada, porque aquela pessoa que estava do meu lado nem era importante prá mim naquele momento. eu só queria poder abraçar ele, e ir embora com ele, prá qualquer lugar que fosse.
ele me olhou bem e disse:
"que você está olhando prá mim? você tem que olhar prá ele!", apontando pra minha companhia.
meu suposto namorado levantou da mesa e foi embora nervoso/decepcionado.
eu me levantei e fui até ele, e a gente se abraçou, e estávamos juntos de novo.
fui comer uma pizza, e ele disse que precisava ir embora, e me pediu o meu telefone de novo.
eu peguei um papel e toda desajeitada e nervosa tentava escrever o número, tão nervosa que eu não me lembrava o número e queria anotar também endereço, e telefone, e rg, e todas informações prá ter toda a certeza de que ele nunca mais iria me perder ou ter desculpa prá não falar mais comigo.
e ele disse que estava com pressa, que era prá eu ligar prá ele, que ele não podia esperar.
desespero!
ele estava fugindo de novo...
e eu escrevei rápido e entreguei o papel prá ele; ou não entreguei?
acordei.
me senti feliz, porque eu quero que isso seja um sinal, porque eu acredito nisso, talvez prá que eu me sinta melhor.
me senti triste também, porque eu tenho medo de isso nunca acontecer.
. ouvindo: lenny kravitz - again