quarta-feira, janeiro 14, 2004

.o plano mudou

e por falar nisso, wonkavision na funhouse dia 31/01 e é mais do que óbeveo que eu estarei presente.
wonka me lembra monkey...
mais alguém tem esse tipo de associação com o nome dessa adorável banda?
Tá.

Sei lá, nesse instante eu estou mais do que cansada. Estou morta!
Malditos vestibulandos da face da terra!
Putaqueopariu; estava tendo segunda fase da unicamp na fatec a semana to-da, e aqueles nerds com suas apostilinhas de cursinho, lápis, caneta preta, rg e o caramba saindo todos, eu disse to-dos na mesma hora que eu para pegar o metrô.
É pedir muito que eles saiam uma hora mais cedo e/ou mais tarde do que os pobres e explorados proletariados (isso está gramaticalmente correto?) de são Paulo?
Enfim, não consigo manter o bom humor naquele metrô cheio de gente, eu tento, e tento mes-mo mas não consigo. Tenho vontade de arrancar os olhos de todo mundo e depois esmagar a cabeça de cada um na parede.
Morte lenta e dolorosa.
E aí que estampo na minha face minha cara blasé e pego o caminho do lar doce lar.

E a vida de solteira vai bem, obrigada.
Ainda.
Só a carência que bate de vez em quando, falta de colo, de abraço, de carinho, de ligar prá alguém e fazer manha, mas eu realmente não sei se eu quero alguém me atormentando a vida.
Odeio dar satisfações do que eu faço ou o que eu deixo de fazer, ou prá onde eu vou ou deixo de ir. Isso eu já faço com os meus pais, e faço porque tenho obrigação, porque senão nem faria.
Não sei, não sei...

Sinto-me incapaz de unir laços com alguém, constituir família e tudo mais.
Casamento prá mim, é coisa prá vida toda, e eu aprendi assim; fui criada dentro de uma família que é assim: o único caso de divórcio resultou num filho drogado e internado numa clínica de desintoxicação e uma mãe solteira com duas crianças chatas e mal educadas.
E eu realmente não me acho capaz de aguentar uma pessoa do meu lado até que a morte nos separe...

Tá, eu não quero arranjar ninguém prá casar agora, mas uma relação leva ao casamento, ou não? Pelo menos antigamente era assim.
E que seja, eu até quero um namorado, mas prá mim, arranjar alguém é mais complicado do que uma equação matemática com todos aqueles numerinhos, chaves, colchetes raízes e o escambau.
Eu não quero alguém que me sufoque, porque não quero, não sou assim; na minha vida toda não namorei nem sai com muitas pessoas, e isso colaborou para que hoje eu goste muito de sair com meus amigos e me divertir, ou que eu aproveite meus "momentos de lazer" sozinha pensando na vida.
Mas também não quero alguém que não ligue prá mim, que não me faça companhia, que tenha o "foda-se" ligado. Porque daí eu sofro, me deprimo e choro, e é um terror.
Ê guria complicada...
Sou mesmo, dane-se.
Que saco...
ouvindo: wonkavision - errado